sábado, 18 de julho de 2009

Heloísa Perissé fala da fé evangélica

Pode ser difícil de acreditar, mas quem via a espevitada Tati, personagem adolescente que fez sucesso no global Fantástico, não fazia idéia de que a atriz que a interpretava considera-se, quem diria, tímida. Pelo menos, é o que diz a simpática Heloísa Perissé, 37 anos, uma das artistas mais queridas da TV brasileira. Também, pudera – a moça é para lá de versátil. Além da telinha, atua também em cinema e teatro, escreve roteiros, produz peças e até já arriscou um livro. Mas quando está num set de gravação ou sob os holofotes, ela é para lá de desinibida, a ponto de destacar-se nos humorísticos da Rede Globo, emissora que a projetou para a fama.
A atriz, que começou a fazer sucesso na extinta Escolinha do professor Raimundo, é o avesso da desmiolada Tati. Na vida real, Heloísa não foge dos compromissos e dá conta de diversos afazares, inclusive a criação da filha, a pequena Luisa, de apenas três anos. Há ainda os compromissos profissionais, como a peça Cócegas, em cartaz há três anos, e o filme Sexo, amor e traição, lançado em circuito nacional no início do ano. Mas desde que se converteu ao Evangelho, há quatro anos, a atriz incorporou à agenda diária uma rotina espiritual, que inclui leitura bíblica e orações. “A Bíblia é meu livro de cabeceira. E não saio de casa sem orar”, garante.
O encontro com Cristo, ela conta, aconteceu num culto da igreja Sara Nossa Terra da Barra da Tijuca, no Rio, a que compareceu levada por amigos. A congregação é conhecida como reduto de artistas crentes. Atualmente, a atriz freqüenta a Igreja Presbiteriana da Gávea, bairro da zona sul carioca, onde mora. “Nada, mas nada mesmo, pode me afastar do amor de Deus”, recita. “Creio que o Senhor espera de mim ousadia, e por isso vou em frente.”

Como foi sua conversão ao Evangelho?
Quando sabem que sou crente, as pessoas costumam me perguntar se minha família era evangélica. Não tive formação evangélica. Eu me converti na Sara [Nossa Terra, igreja com perfil pentecostal, no seu templo da Barra da Tijuca, no Rio]. Fui batizada ali em maio de 1999. Depois disso, minha família foi se convertendo aos poucos, mas nem todos são crentes ainda.

Como você vive sua fé?
Eu oro todos os dias e leio a Bíblia constantemente. A Bíblia é meu livro de cabeceira. Comecei um estudo bíblico toda quarta-feira lá em casa, já que nem todo domingo eu vou à igreja por causa dos compromissos profissionais. E olha que nas férias é até mais difícil. Mas eu estou ligada 24 horas por dia no Senhor, sempre orando e vigiando. Quando morei na Barra [da Tijuca], freqüentava a Igreja Presbiteriana de lá, do pastor Antônio Carlos. Ainda não tive a oportunidade de conversar muito com o pastor Marcos, que é pastor da Presbiteriana da Gávea, mas com certeza sempre me aconselho com meus pastores. Olha, a fé para tudo, em tudo, é uma coisa sem a qual eu não vivo. Hoje, eu realmente não consigo ver a minha vida sem Deus.

Muitas pessoas imaginam que o segmento artístico discrimina a fé. Você já sofreu algum preconceito por ser crente?
Nunca sofri nenhuma espécie de preconceito religioso. Sou uma pessoa que tem muito respeito pelos outros; não invado a vida de ninguém nem acuso os outros dizendo que estão errados e eu, certa. Simplesmente sigo o meu caminho e, quando abordada, dou minha opinião e posição em relação a tudo. Mas nunca tive problemas com o preconceito – nem quando estou na igreja, nem quando estou lá do outro lado.

Já houve situações em que um determinado papel ou cena feriu seus pudores religiosos? E como você agiria numa situação assim?
Não, isso nunca aconteceu. Mas eu sou uma profissional. Quando há uma cena de beijo, é um beijo técnico. Não tem essa. E, se um dia eu sentir no meu coração que não devo fazer aquela cena específica, não faço e pronto. E tem coisas que eu jamais faria, como por exemplo posar nua. Aliás, eu nunca fui convidada para isso.

Fonte: http://www.eclesia.com.br/revistadet1.asp?cod_artigos=214

2 comentários:

  1. Parabéns pela forma simples de ser evangélica, é muito interessante ver uma pessoa do meio artístico conseguir manter a fé em meio a correria... Fiz teatro, não chego aos pés dela como artista, mas enquanto estive trabalhando na área senti muitas dificuldades de permanecer firme. Logo abandonei o teatro para ter mais tempo para Deus e seu querer. Mas ao ver tamanho esforço sinto vontade de retornar ao palco... Parabéns!!!!

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  2. Deus continue abençoando sua vida e fazendo de você um instrumento para propagação do seu reino aqui na terra!

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